Compositor: Regina Spektor
Homens que atirariam em seus
Cavalos são os
Mesmos homens que
Gostariam de beijar sua mão
[Você ama a espera, nos salões de baile
E os quartos, e os, e os...]
Homens que atirariam em seus
Cavalos são os
Mesmos homens que
Atrairão e atirarão em nosso amigo
[Salve-o da quimioterapia, marido da quimioterapia]
A rainha virgem...
Mãe sem juízo
Pai sem piedade
Fantasmas de homens do passado e do futuro
No quarto você vai suturar
Aquele buraco
Da onde os bebêm vêm
Inglaterra, oh, Inglaterra
Nunca me abandone
Você não vai me levar parar ter e abraçar?
Eu posso ser uma cruel, imatura mulher
Mas à distância eu ouço Shakespeare resmungando
Será mais nobre: em nosso espírito sofrer
Pedras e setas com que a fortuna, enfurecida, nos alveja
Ou insurgir-nos contra um mar de provocações...
Inglaterra, Inglaterra nunca me abandone
Você não vai me levar parar ter e abraçar?
Eu posso ouvir a voz elevar-se
A rainha virgem...
No final
Eles tentam governar
Da melhor forma possível
Mas a coroa fica gelada
E a mente envelhece
E todo o ouro
Que traz minha alma de volta está em lugares desconhecidos
No final
É só uma cama
E as coisas que fizemos
Começam a sumir
Nas praias distantes novas vozes se elevam...
A rainha virgem...