Daniel Cowman (tradução)

Original


Regina Spektor

Compositor: Regina Spektor

No dia em que Daniel Cowman parou de existir
O mundo deveria ter acabado na mesma hora
Precisamente às quatro e quinze quando ele parou de existir
O mundo deveria ter acabado
Como pôde continuar?
Como pôde continuar?
Como pôde continuar?

Oh e eu não existo
Eu não existo

E agora que esclarecemos isso, não significa que eu posso voar
Não significa que eu posso ir fazer o que eu quiser
Agora que acertamos isso e você sabe que não estou mais aqui
Não significa que eu posso fazer o que eu bem entender

A ejaculação precoce de sua sentença de morte
Atingiu Daniel no rosto como uma grande bola de papel cuspida
E tudo ficou confuso no tribunal
E aí ele ficou em pé e depois sentou de volta
Outras duas vezes em seguida
E tudo ficou bem lento como um tiro de bala nos filmes
E ele se lembrou do garoto-heroína entrando pela porta
Quicando das paredes para o chão
Tirando seu cinto, tirando suas calças
Enchendo a banheira, preparando-se para entrar e nadar
Cantando: eu não existo

E agora que esclarecemos isso, não significa que eu posso voar
Não significa que eu posso ir fazer o que eu quiser
Agora que acertamos isso e você sabe que não estou mais aqui
Não significa que eu posso fazer o que eu bem entender
E então ele começou a lembrar e lembrar e lembrar
E lembrar

O garoto-heroína iria entrar pela porta
E ele estava gritando e todo mundo estava, tipo
Por que você está gritando como se fosse o fim do mundo?
E ele disse tipo: Mas é
E eu estava sentando no canto com minhas calças abaixadas
E eu tinha certeza de que alguém na sala ao lado estava estourando bexigas
E elas eram vermelhas e laranjas

E havia uma mulher no bar e ela estava tentando comprar gim
E havia essa outra mulher no bar e ela estava tentando vender gim
E deu certo para ambas as duas
E o garoto-heroína começou a tirar seu cinto
Começou a tirar suas calças, começou a tirar seus sapatos
Enchendo a banheira, preparando-se para entrar e nadar
Eu digo: Não, você vai se afogar
E ele diz: Não, eu não posso me afogar
Simplesmente porque
Shhhh

Um homem destinado à forca
Não pode nunca se afogar
Um homem destinado à forca
Não pode nunca se afogar
Um homem destinado à forca
Não pode nunca se afogar

Um homem destinado a se afogar
Não pode nunca se queimar
Um homem destinado a se afogar
Não pode nunca se queimar
Um homem destinado a se afogar
Não pode nunca se queimar

Um homem destinado a fritar
Não pode nunca, nunca
Um homem destinado a fritar
Não pode nunca, nunca
Um homem destinado a fritar
Não pode nunca, nunca morrer
De qualquer outro jeito senão fritando
Que sorte eu estou morrendo
Na forca e não afogado

Então agora que já esclarecemos isso
Não posso ser deixado em paz?
Eu quero tomar uma porcaria de banho

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